BIG STORY

A peça fundamental (e ausente) das Finais da NBA

As Finais da NBA estão definidas: Oklahoma City Thunder e Indiana Pacers começarão a decidir amanhã (5) quem conquista o título inédito e se torna o 7º campeão diferente dos últimos anos da liga — algo inédito na história.

🔄 A troca que virou futuro

Em 2010, PG foi draftado pelo Indiana Pacers e se tornou um All-Star, levando o time a duas finais consecutivas da Conferência Leste. Contudo, em 2017, pediu para ser trocado — e queria jogar nos Lakers.

O Pacers, de olho no melhor pacote possível, optou por enviá-lo ao Oklahoma City Thunder, justamente seu adversário nas Finais de 2025.

A ironia? A troca, que inicialmente parecia favorecer o Thunder ao formar um trio promissor com George, Westbrook e Carmelo Anthony, rendeu a Indiana Victor Oladipo e Domantas Sabonis. No fim das contas, quem saiu ganhando foram… os dois finalistas atuais.

⚡ A base do Thunder

Em Oklahoma, George ficou por duas temporadas, até pedir nova troca — dessa vez, para atuar ao lado de Kawhi Leonard nos Clippers.

O Thunder iniciou então sua reconstrução e recebeu uma das maiores compensações da história: Shai Gilgeous-Alexander — hoje MVP da temporada regular e das Finais do Oeste —, além de 5 escolhas de primeira rodada do Draft.

• Com a 12ª escolha de 2022, vinda dos Clippers, o Thunder selecionou Jalen Williams, que virou All-Star e peça essencial do elenco.

🅿️ O novo Indiana

Sabonis e Oladipo entregaram boas temporadas por Indiana, mas o melhor ainda estava por vir. Em 2021, Oladipo foi negociado, e em 2022, Sabonis acabou envolvido em troca com o Sacramento Kings.

Outras boas movimentações trouxeram nomes como Pascal Siakam, Myles Turner e Andrew Nembhard, formando um elenco agressivo, vertical e moderno, sob o comando do técnico Rick Carlisle.

Assim como o Thunder, tudo começou com a troca de Paul George.

🤷‍♂️ A ironia do destino

Em contraste total com as Finais, Paul George vive um dos momentos mais difíceis da carreira, agora no Philadelphia 76ers, equipe com a qual assinou após recusar a renovação com os Clippers.

Em sua primeira temporada pelos 76ers, jogou apenas 41 partidas, com média de 16,2 pontos — seu pior desempenho ofensivo na última década.

• Além disso, o time teve campanha decepcionante, terminando na antepenúltima posição da Conferência Leste.

Com desempenho abaixo do esperado e pouca contribuição de PG, o futuro dele em Phila é incerto.

Enquanto isso, nas Finais da NBA, dois elencos formados a partir de suas trocas disputarão o troféu em uma série melhor de 7, que promete ser intensa, equilibrada — e cheia de história.

TRENDING

Regra de 2 toques em pênalti é alterada

A Champions League acabou, mas sua última edição — vencida pelo PSG — continua repercutindo. Isso porque a IFAB, entidade responsável pelas regras do futebol, alterou a regra dos 2 toques em cobranças de pênalti.

Contextualizando: nas oitavas, o duelo entre Real Madrid e Atlético de Madrid foi decidido nos pênaltis, e a cobrança de Julián Álvarez foi anulada após o atacante escorregar e tocar com os dois pés na bola — relembre aqui.

• O segundo toque era considerado infração e, na ocasião, a regra obrigava a anulação do lance — a cobrança de Álvarez foi marcada como desperdiçada.

Com a nova diretriz, se o jogador converter o pênalti após o toque duplo, terá que repetir a cobrança. Caso ele desperdice:

• em tempo normal: será marcado tiro indireto ou poderá ser aplicada a vantagem para o time que defendia;

• em disputas por pênaltis: a cobrança seguirá sendo considerada como perdida.

Casos como esse são raros na história, ainda mais em momentos tão decisivos, mas agora os atacantes ganham uma chance extra de repetir a cobrança. De toda forma, não pode desperdiçar o pênalti — ainda mais com o gol sendo tão grande, não é, Tia Leila? risos.

TÊNIS

Djokovic alcança sua 100ª vitória em Roland Garros

Mais um 💯 para Novak Djokovic. Desta vez, o sérvio atingiu a marca de 100 vitórias no torneio de Roland Garros, após bater Cameron Norrie por 3 sets a 0, nas oitavas de final. Contudo, ele ainda está atrás do Rei do Saibro e recordista de títulos em Paris, Rafael Nadal, que soma 112 vitórias.

Djoko se classificou e enfrentará Alexander Zverev nas quartas de final, reeditando a semifinal do Australian Open, torneio que ele abandonou após o 1º set por conta de uma lesão na coxa.

Ainda pelas quartas no masculino, o atual número 1 do mundo, Jannik Sinner, enfrentará Alexander Bublik, que eliminou Jack Draper, algoz de João Fonseca.

Já estão classificados para a semifinal e fazem o primeiro duelo: Lorenzo Musetti e Carlos Alcaraz. O italiano venceu Frances Tiafoe em uma partida marcada por polêmica: uma bolada acidental na juíza de fundo — veja aqui — revoltou o americano após a não eliminação do adversário.

• Mas esse jogo também teve esse ponto incrível de Musetti — vale a pena clicar aqui e ver.

Já Alcaraz atropelou Tommy Paul sem perder sets, em apenas 1h34min, e segue firme em busca do bicampeonato consecutivo.

Tenista da casa é a grande surpresa no feminino

Uma “estranha” no paraíso. Loïs Boisson, convidada para o torneio de Paris em 2025, se classificou para as quartas ao eliminar a #3 do mundo, Jessica Pegula. Com o resultado, a atual 361ª do mundo já garantiu um salto de mais de 200 posições no ranking da WTA.

• Um pouco do contexto: convidada em 2024, após vencer o Open 125 de Saint-Malo, Boisson rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo às vésperas do que seria sua estreia. Recuperada da cirurgia, foi novamente chamada para disputar Roland Garros.

Embalada pela torcida, ela enfrentará Mirra Andreeva, número 6 do mundo, na semifinal. Caso avance, disputará a semifinal contra uma americana — a vencedora de Madison Keys (7ª do mundo) x Coco Gauff (2ª do mundo).

A outra semifinal já está definida e promete: um aguardado duelo entre Aryna Sabalenka e Iga Świątek.

• Será o 13º confronto entre as duas e o 1º em Roland Garros. Świątek lidera o histórico com 8 a 4, sendo 5 a 1 no saibro. Contudo, Sabalenka, atual número 1 do mundo, venceu o último duelo entre elas, em Cincinnati, e soma 26 vitórias consecutivas em Paris — e comemorou com muito bom humor.

NEGÓCIOS DO ESPORTE

Receitas de clubes brasileiros atinge patamar recorde, mas dívidas seguem crescendo

R$ 10,2 bilhões. Segundo dados do Relatório Convocados 2025, da Galapagos Capital, esse foi o faturamento total atingido pelos clubes da Série A em 2024 — o maior patamar da história, com crescimento de 10% em relação a 2023.

• Dentro dessa composição, estão as chamadas receitas recorrentes, que incluem direitos de transmissão, patrocínios e matchday (bilheterias e programas de sócio-torcedor). No entanto, o ritmo de crescimento dessas fontes foi bem mais modesto.

Na divisão das recorrentes, os direitos de TV seguem como a maior fatia, mas os patrocínios foram os que mais cresceram, impulsionados especialmente pelo “efeito das bets”.

No ranking de receitas totais, Flamengo, Palmeiras e Corinthians lideram, sendo os únicos a ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão em faturamento no ano.

Para equilibrar as contas, a venda de atletas tem sido um respiro importante nas finanças dos clubes.

• Nesse quesito, Palmeiras, Fluminense, Corinthians e Athletico somaram, juntos, R$ 1,3 bilhão, o que representa mais da metade de toda a arrecadação com transferências em 2024.

Maaas… o dinheiro é investido em contratações, o que leva os clubes a gastarem cada vez mais com salários e, consequentemente, a aumentarem suas dívidas. De 2023 para 2024, o crescimento dos passivos foi de 15,7%, percentual superior ao aumento das receitas — e é aí que mora a preocupação.

• Em relação aos salários, apenas Palmeiras e RB Bragantino conseguiram reduzir os custos com pessoal. Já no que diz respeito às dívidas globais, 7 clubes aumentaram seus passivos em mais de R$ 200 milhões.

Corinthians e Atlético-MG são hoje os maiores devedores do futebol brasileiro, com mais de R$ 2 bilhões em valores totais a pagar.

STAT

Equipes da Fórmula 1 arrecadam mais de US$ 2 bilhões com patrocínios em 2024

🤑 Billion dollars teams. As escuderias da Fórmula 1 geraram o impressionante montante de US$ 2,04 bilhões em receita de patrocínio no ano de 2024.

Segundo estudo da SponsorUnited, a categoria só fica atrás da NFL (US$ 2,49 bilhões), mas supera as outras 4 principais ligas americanas: MLB, NBA, NHL e MLS. Contudo, o valor médio de patrocínio na F1 é 8x do que o da liga de futebol americano, que ocupa a 2ª posição em valores absolutos.

Em relação aos setores, o TOP-5 dos que mais geraram receitas é:

1. Tecnologia – US$ 543 milhões

2. Financeiro – US$ 379 milhões

3. Utilidades – US$ 204 milhões

4. Vestuário & Acessórios – US$ 160 milhões

5. Automóveis – US$ 122 milhões

Além desses, outros segmentos como Eletrônicos, Games, Bebidas Não Alcoólicas, Materiais de Construção e Indústria também tiveram presença significativa, somando US$ 354 milhões em contratos.

Looking forward. Os números de 2025 tendem a ser ainda maiores, principalmente devido à aproximação da categoria com marcas de luxo, alimentação e finanças, principalmente pelos novos acordos firmados com a LVMH Group, Nestlé, PepsiCo e Santander.

CURTINHAS

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^Fonte

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