BIG STORY

Jimmy Butler: De herói do Heat a protagonista de mais uma novela na NBA

Nos bastidores da NBA, poucas histórias têm agitado tanto as manchetes quanto a provável saída de Jimmy Butler do Miami Heat, que liderou a franquia para as Finais da principal de liga de basquete do mundo em 2020 e 2023.

Suspenso por “conduta prejudicial” após admitir publicamente seu desejo de ser trocado, o jogador deu sinais claros de que o seu casamento de 6 temporadas com o time de South Beach está prestes a acabar.

Mas como chegamos aqui? Para entender a situação atual, é essencial voltar às origens de Butler, um jogador cuja trajetória sempre foi marcada por desafios e polêmicas.

Abandonado pelo pai e expulso pela mãe

Jimmy nasceu em Tomball, subúrbio de Houston, no Texas. Abandonado pelo pai ainda bebê, ele levou outro golpe aos 13 anos, quando a própria mãe o expulsou de casa com um recado que dói até de repetir:

Sem teto e sem apoio, o jovem Butler teve que se virar. Passou a contar com a boa vontade de vizinhos e amigos, dormindo de sofá em sofá, enquanto o basquete se tornava o único respiro em uma realidade sufocante.

A virada veio aos 17 anos, quando conseguiu entrar no time colegial de Tomball e, de quebra, ganhou uma nova família. Michelle Lambert, mãe de um colega de equipe, já tinha 7 filhos em casa, mas não pensou 2x antes de acolher Jimmy como se fosse mais um.

Foi ali que ele encontrou o apoio que precisava pra transformar uma vida de incertezas em uma história de superação.

As tempestades em Chicago e Minnesota

A carreira de Butler na NBA nunca foi isenta de polêmicas. Escolha #30 do draft de 2011 pelo Chicago Bulls, o ala rapidamente se destacou pela ética de trabalho e defesa feroz, mas também por sua personalidade forte.

Após anos de atritos internos, os Bulls se recusaram a oferecer um contrato de valor máximo e decidiram trocá-lo em 2017, enviando-o para o Minnesota Timberwolves, onde as coisas ficaram ainda mais intensas.

Nos Wolves, o jeito “casca-grossa” de Jimmy Butler voltou a causar estrago. Em outubro de 2018, insatisfeito com a falta de comprometimento de alguns colegas, ele pediu que fosse trocado e, na sequência, explodiu em um treino.

Negociado com o Philadelphia 76ers, Butler brilhou, mas as diferenças filosóficas com a equipe o levaram a outra mudança. Em 2019, ele encontrou seu lar no Miami Heat, uma franquia que parecia “perfeita” para sua mentalidade de “ganhar ou ganhar”.

Jimmy Buckets em South Beach: Das glórias às tensões

No Miami Heat, o jogador atingiu o auge da sua carreira. Sob o comando de Erik Spoelstra, ele se tornou a cara da franquia e levou a equipe às Finais da NBA em duas ocasiões.

• 2019-20: No auge da bolha da NBA, Butler protagonizou performances históricas contra o Los Angeles Lakers;

• 2022-23: Liderou um improvável Heat vindo do play-in antes de cair diante do Denver Nuggets.

Contudo, o relacionamento com o Miami Heat não foi somente de vitórias. As tensões nos bastidores cresceram, principalmente desde a última offseason, culminando na recente suspensão por conduta prejudicial.

Durante os últimos playoffs, Butler, que estava machucado, provocou os rivais Boston Celtics e New York Knicks, afirmando que as equipes deveriam agradecer que ele não estava jogando. Mas parece que o “Poderoso Chefão” (Pat Riley) não curtiu muito a fala do jogador…

Esse foi o estopim da crise vivenciada pela franquia atualmente. Agora, Jimmy espera por uma nova equipe, mas já indicou que não deseja atuar em Memphis ao lado de Ja Morant e nem com Giannis nos Bucks.

Além dessas equipes Houston Rockets e Phoenix Suns são fortes candidatos a realizar uma troca pelo camisa #22.

Seja qual for o desfecho, uma coisa é certa: Jimmy Butler continuará sendo Jimmy Butler — um competidor feroz, amado por uns, odiado por outros, mas sempre protagonista.

Enquanto ele busca um novo lar, os torcedores do Miami Heat tentam se acostumar com a ideia de que, talvez, o épico "Jimmy Buckets", que protagonizou momentos como esse, esteja com os dias contados em South Beach.

STAT

Contratação de Gabigol impulsiona aquisição de sócios para o Cruzeiro

Com a competitividade do futebol brasileiro se tornando mais acirrada e mais cara, os clubes brasileiros estão buscando diferentes formas de aumentar suas receitas. Nesse cenário, se destacam os programas de sócio-torcedor.

As alterações da base de cada clube, com adesões e cancelamentos, são muito impactadas pelos resultados dentro de campo e, no contexto atual de mercado da bola, pelas expectativas por resultados que os clubes podem ter ao longo da temporada.

Para se ter uma ideia, no 2º semestre de 2024, o Cruzeiro foi o clube brasileiro que teve o maior aumento no número de sócios-torcedores, saltando de 58 mil para 80 mil sócios, alcançando o 6º lugar do país.

• Dois dos principais motivos foram o investimento de cerca de R$ 200 milhões na janela do meio do ano e as 7 contratações já anunciadas para 2025 — incluindo a de Gabigol.

Já o rival Atlético-MG, que no início de dezembro possuía cerca de 114 mil sócios, perdeu cerca de 3 mil e agora registra pouco mais de 111 mil — mesmo assim se mantendo no TOP-3.

O valor médio dos programas varia bastante e a diferença de planos está diretamente relacionada aos benefícios de cada um, desde o ingresso garantido para todos os jogos até mesmo o recebimento de itens oficiais dos clubes.

Além da quantidade total de sócios e o ticket médio, a taxa de inadimplência é muito acompanhada pelas diretorias. Afinal, de nada serve um clube ter muitos associados se a mensalidade deles não estiver em dia.

TÊNIS

João Fonseca e Thiago Monteiro ficam a um jogo de furar o quali do Australian Open

🎾 Tem que respeitar o tênis brasileiro, my champs. Na madrugada desta quarta-feira, dois brazucas deram show nas quadras australianas rumo à chave principal do Australian Open — Grand Slam disputado há 120 anos e que abre a temporada do tênis.

Depois de superar o argentino Federico Agustin Gomez com extrema facilidade na 1ª rodada, João Fonseca voltou a sobrar ao vencer o atleta de Hong Kong Coleman Wong com direito a um pneu no 1° set (parciais de 6/0 e 6/3). Veja o match point da partida aqui.

Agora, seu último adversário será o argentino Thiago Tirante, partida que deve ocorrer entre a noite de hoje e a madrugada desta quinta-feira. Caso vença, JF estará pela 1ª vez numa chave principal de Grand Slam.

Quem também está na mesma situação é o brazuca Thiago Monteiro, que bateu o francês Valentin Hoyer por 2 sets a 0. A única derrota acabou acontecendo no tênis feminino, com Laura Pigossi perdendo por 2 a 0 para a suíça Viktorija Golubi.

Além deles, Bia Haddad e Thiago Wild já estão garantidos diretamente nas chaves principais de Melbourne.

TRENDING

Novo Leicester? Nottingham Forest aparece como surpresa na briga pelo título da Premier League

👀 Abre o olho, Liverpool. Com 40 pontos em 20 jogos, o Nottingham Forest está se destacando de maneira impressionante na Premier League, ocupando atualmente a 3ª posição.

• O desempenho é um reflexo de uma incrível evolução, com uma melhoria de 20 pontos em relação à mesma rodada da temporada passada, em que a equipe escapou por pouco do rebaixamento.

Parte do sucesso é atribuído a um recrutamento estratégico como a chegada de jogadores como o goleiro Matz Sels e o zagueiro Nikola Milenkovic (crucial nas bolas paradas).

Esses reforços, com as atuações de Chris Wood (12 gols) e do brasuca Murillo, têm consolidado a solidez defensiva e o ataque eficiente do Nottingham Forest, que desafia os gigantes da liga em 2025.

Essa ascensão não passa despercebida. De fato, já existem comparações com a histórica campanha do Leicester em 2015-16, quando os Foxes surpreenderam o mundo ao conquistar o título com odds de 5.000-1.

NFL

Tempestade em Miami: Tyreek Hill pode deixar os Dolphins

👋 Bye Bye, Miami? Na partida que selou a derrota por 32 a 20 para o New York Jets e eliminou as chances de playoffs para os Dolphins, Tyreek Hill optou por não voltar ao campo no último quarto.

• Como se o drama já não fosse suficiente, o wide receiver trocou sua foto de perfil no X para uma imagem que remete ao icônico episódio de Antonio Brown, quando o ex-recebedor do Tampa Bay Buccaneers deixou o jogo em pleno estádio.

Hill, que chegou a Miami em 2022 como uma superestrela e redefiniu o mercado de WRs com um contrato de US$ 120 milhões, teve uma temporada bem abaixo do esperado com apenas 959 jardas e 6 touchdowns — sua pior marca desde 2019.

A ausência de Tua Tagovailoa em 6 jogos certamente contribuiu para a queda, mas o episódio recente levantou questões sobre o comprometimento do jogador com a franquia. Além disso, suas declarações no vestiário após o confronto deixaram o futuro incerto:

Com outros wide receivers como Justin Jefferson e Ja’Marr Chase quebrando recordes de contratos e Jaylen Waddle, parceiro de Hill em Miami, já renovado, manter os dois pode ser um luxo caro demais para os Dolphins.

Logo, uma possível troca pode ser o desfecho mais vantajoso, permitindo que Miami economize e reconstrua seu ataque sem a estrela.

CURTINHAS

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Fonte

PELA WEB

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