18/06/2025

18 de junho de 2025

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BIG STORY
Rainha antes da Rainha: o legado de Venus Williams

(Imagem: Getty Images)

Antes do mundo se curvar ao domínio de Serena, uma jovem chamada Venus Ebony Starr Williams já sacudia as estruturas do tênis feminino com força, confiança e propósito.

Em uma época em que o esporte ainda era, majoritariamente, elitizado e branco, ela abriu portas, enfrentou olhares tortos e se impôs.

Aos 45 anos, completados ontem, e com mais de 30 anos desde sua estreia profissional, Venus ainda não anunciou aposentadoria. Ela é a mulher com a carreira mais longeva da Era Aberta.

Mais do que recordes, construiu um legado de transformação.

A pioneira de uma revolução

Venus nasceu em 1980, em Lynwood, Califórnia, e aos 10 anos já chamava atenção por sua envergadura, agilidade e potência incomuns para a idade. Aos 12, acumulou 63 vitórias e nenhuma derrota no circuito juvenil dos EUA.

Estreou profissionalmente na WTA em 1994, aos 14 anos, e, em 1997, ao disputar o US Open pela primeira vez, chegou à final. Mesmo com a derrota, colocou o mundo em alerta. A emoção dela com a vitória na semi é incrível.

Venus, em sua partida de estreia. (Imagem: Getty Images)

Entre 2000 e 2001, venceu 2 US Open e 2 Wimbledon consecutivos, tornando-se a primeira mulher negra a liderar o ranking da WTA na Era Aberta.

Em três décadas no circuito, Venus acumulou números que a colocam entre as maiores da história:

  • 7 títulos de Grand Slam em simples (5 em Wimbledon, 2 no US Open);

  • 14 títulos de Grand Slam em duplas com Serena — nunca perderam uma final;

  • 4 medalhas de ouro olímpicas (3 em duplas, 1 em simples);

  • Foi #1 do mundo em simples e duplas;

  • 49 títulos no total em simples e mais de 800 vitórias na carreira.

A voz da igualdade

Muito mais do que cobrar árbitros ou saudar o público, Venus foi peça central na luta por igualdade racial e salarial no tênis.

De 2002 até 2015, as irmãs Williams boicotaram o torneio de Indian Wells depois que elas e o pai foram vaiados e sofreram injúrias raciais na final de 2001, após Venus desistir das semifinais contra Serena por uma tendinite.

Em 2005, Venus se reuniu com dirigentes de Roland Garros e Wimbledon para pedir equiparação nas premiações entre homens e mulheres, mas teve sua proposta rejeitada.

  • No ano seguinte, após entrevista de grande repercussão ao jornal “The Times”, ela recebeu apoio até do primeiro-ministro britânico Tony Blair.

  • A pressão deu resultado e, a partir de 2007, ambos os Grand Slams igualaram os valores.

Venus com o troféu de Wimbledon, em 2007. (Imagem: International Tennis Hall of Fame)

A guerreira imparável

Há mais de 1 ano sem atuar — sua última partida foi em Indian Wells 2024 — Venus está “aberta a retornar às quadras quando for a hora certa”. Ela chegou a receber um wild card para a edição de 2025, mas recusou.

Primeira jogadora da história a competir profissionalmente em 4 décadas diferentes (1990, 2000, 2010 e 2020), sua longevidade impressiona — ainda mais por ser portadora da síndrome de Sjögren, uma doença autoimune que causa dores articulares e forte desgaste físico, diagnosticada em 2011.

Para lidar com ela, Venus adaptou treinos, competiu com limitações e mesmo assim, continuou somando vitórias.

(imagem: Getty Images)

Venus é símbolo de resistência, inteligência emocional, coragem e excelência. Se Serena é chamada de GOAT, ela é a fundação sobre a qual o trono foi erguido, tendo pavimentando o caminho para sua irmã mais nova reinar nos anos seguintes.

Em um esporte que cobra tanto das mulheres, ela não apenas entregou tudo — como ainda o faz. Venus Williams é uma lenda em movimento.

COPA DO MUNDO DE CLUBES DA FIFA™
Fla, Flu, Boca e River estreiam no Mundial

Boca abre vantagem, mas argentinos comandam reação do Benfica

Parecia que o Boca Juniors quebraria o tabu de quase 13 anos sem uma vitória de sul-americanos sobre europeus em Mundiais, após abrir 2 a 0 sobre o Benfica, com Merentiel e Battaglia.

Contudo, o time Xeneize provou do próprio veneno: Di María e Otamendi, ambos argentinos, marcaram e deixaram tudo igual para as Águias.

Mengão vence tranquilo e lidera o Grupo D

A esperança é a última que morre — mas a do Espérance morreu em apenas 17 minutos, quando Arrascaeta abriu o placar para o Flamengo.

No 2T, com uma belíssima assistência do estreante Jorginho, Luiz Araújo acertou um lindo chute cruzado para enterrar de vez as pretensões do time da Tunísia.

Flu peca nas finalizações e só empata com Dortmund

Foi um amasso. E quem esperava domínio do Borussia se surpreendeu.

O Fluminense teve o dobro de finalizações (14 a 7), mais que o dobro de escanteios (7 a 3) e uma chance claríssima com Nonato — que parou no goleiro Kobel.

Maaas… o lance da partida foi quando Everaldo foi lançado e não finalizou.

River vence Urawa e lidera o Grupo E

Mantendo a invencibilidade dos sul-americanos na rodada, o River Plate passou sem dificuldades pelo representante do Japão.

O cenário quase foi idêntico ao do arquirrival Boca — após abrir 2 a 0, sofreu o empate —, mas o 2º gol do Urawa foi anulado por impedimento.

No fim, Meza garantiu a vitória dos Millonarios.

Demais resultados:

  • 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿 CHE 2×0 LAFC 🇺🇸: Los Angeles desperdiça chances de empatar, e Chelsea confirma vitória na estreia;

  • 🇲🇽 MON 1×1 INT 🇮🇹: Sergio Ramos marca, Lautaro empata, desperdiça chance clara no 2T, e empate favorece o River Plate;

  • 🇰🇷 ULS 0×1 MAM 🇿🇦: Mamelodi troca mais que o dobro de passes do que o Ulsan, domina 1T e garante a vitória.

O que mais foi destaque no Mundial?

NBA
Jalen Williams brilha e OKC fica a uma vitória do título inédito

(Imagem: Imagn Images)

Nem só de MVP vive o Oklahoma City Thunder. Dos 21 jogos do time nos playoffs, Shai Gilgeous-Alexander foi o maior pontuador em 17. Mas quando não é ele, Jalen Williams costuma assumir o protagonismo.

Foi assim na vitória por 120 a 109 contra o Pacers, no jogo 5 das Finais da NBA, em Oklahoma: 40 pontos, 6 rebotes e 4 assistências para o camisa #8. Seus familiares estavam no ginásio e presenciaram sua grande atuação.

  • Ainda assim, Shai contribuiu com um duplo-duplo: 31 pontos e 10 assistências.

Além da 2ª maior pontuação da carreira, esse foi o primeiro jogo de playoffs com 40+ pontos de Williams e sua 3ª partida consecutiva com 25+ pontos. Com menos de 25 anos, ele é apenas o 5º jogador na história a alcançar esse feito.

  • Os outros 4? Nada mal: Shaquille O’Neal (1995), Dwyane Wade (2006), Kevin Durant (2012) e Kyrie Irving (2016). Só jogador mediano… risos.

Indiana até mostrou mais uma vez sua resiliência, diminuindo uma desvantagem de 18 para apenas 2 pontos ao longo da partida, com destaque para Pascal Siakam (28 pontos). Contudo, os 22 turnovers custaram caro.

Sem contar a atuação apagada de Tyrese Haliburton, que errou os 6 arremessos que tentou e somou apenas 4 pontos em lances livres, limitado por dores na panturrilha.

A lesão se agravou durante o jogo e pode ter evoluído para uma distensão muscular, que será confirmada após ressonância magnética.

Assim, o camisa #0 do Pacers vira dúvida para o jogo 6, na próxima quinta-feira (19), e também para um possível jogo 7 — a depender da gravidade.

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TÊNIS
Torneio de duplas mistas do US Open terá estrelas do TOP-10 de simples

(Imagem: AP)

Parcerias de milhões. A grande reformulação promovida pela organização do US Open na disputa de duplas mistas atraiu algumas das principais estrelas do tênis mundial na atualidade.

Contextualizando: tradicionalmente realizado na última semana do Grand Slam norte-americano — com pouca visibilidade em relação aos torneios de simples —, o torneio misto foi antecipado para o período de qualifying das chaves feminina e masculina, sendo disputado em apenas 2 dias.

Para viabilizar os jogos no pequeno intervalo, a fórmula de disputa será alterada — aprofunde aqui. Além disso, o prêmio para a dupla campeã servirá como um belo incentivo: US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5,4 milhões na cotação atual).

Dezesseis duplas já foram pré-inscritas, e são compostas por 9 dos 10 primeiros colocados nos rankings da WTA e da ATP — com exceção de Coco Gauff (nº 2) e Holger Rune (nº 9). Veja abaixo:

(Imagem: US Open)

Completam a lista:

  • Alexander Zverev & Belinda Bencic;

  • Sara Errani & Andrea Vavassori, os atuais campeões.

Apenas as 8 melhores duplas ranqueadas até 28 de julho terão vaga direta. As outras 8 vagas serão preenchidas por convites (wild cards) da organização.

Convites estes que devem ser enviados para os especialistas em torneios de duplas, que não ficaram muito felizes de dividir seus espaços com as estrelas de simples.

Mas antes da quadra dura, vem a grama…

…e a abertura da temporada da ATP e da WTA não foi boa para os brazucas.

João Fonseca ainda busca sua 1ª vitória em competições de grama no nível ATP, após a derrota em 🇩🇪 Halle, por 2 sets a 1, para 🇮🇹 Flavio Cobolli (#24 do ranking). Após vencer o 1º set, ele cedeu a virada em 2 tie-breaks, e desperdiçou 1 match point no 3º set.

Bia Haddad perdeu para a americana McCartney Kessler (#42 do ranking), também por 2 sets a 1, em 🏴 Nottingham. Apesar da eliminação nas simples, segue viva nas duplas ao lado da alemã Laura Siegemund, após vencerem nas oitavas.

CURTINHAS
Outras notícias importantes dos esportes

(Imagem: NHL)

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