GIRO DA RODADA

Tudo definido para o mata-mata dos principais estaduais do país

Outros resultados importantes

• Corinthians 2×2 Guarani

• São Bernardo 1×3 São Paulo

• Fluminense 3×2 Bangu

• Flamengo 5×0 Maringá

• Tombense 0×2 Atlético-MG

• Caxias 0×2 Internacional

• Grêmio 2×1 Juventude

BIG STORY

Dupla brasileira faz história e conquista o Rio Open

Foram 11 anos de fila, mas o ATP 500 do Rio de Janeiro, enfim, viu uma dupla totalmente brasileira levantar o troféu.

Na madrugada desse domingo, Rafael Matos e Marcelo Melo fizeram história ao vencer os espanhóis Pedro Martínez e Jaume Munar por 2 sets a 0 (parciais de 6/2 e 7/5) diante de uma torcida ensandecida na Quadra Central Guga Kuerten — veja o match point aqui.

O título veio com estilo. Em 1h37min de jogo, Matos e Melo dominaram os rivais e levaram para casa, além do troféu, uma premiação de US$ 2,3 milhões (mais de R$ 13 milhões). Nada mal, hein?

Duas histórias. Um objetivo

Marcelo Melo é uma lenda viva do tênis brasileiro. Com 41 anos, o mineiro de Belo Horizonte tem um currículo que poucos podem igualar:

• Ocupou o posto de #1 do mundo por 26 semanas;

• 77 finais disputadas;

• 39 títulos conquistados;

• 2 troféus de Grand Slams (Roland Garros 2015 e Wimbledon 2017).

Apelidado de “Girafa” por conta dos seus 2,03m de altura, Marcelo viu de perto o auge do tênis nacional com Guga e ajudou a manter o Brasil relevante no cenário mundial das duplas.

Rafael Matos, por outro lado, representa uma nova geração. Aos 29 anos, o gaúcho de Porto Alegre já vinha mostrando serviço, tendo conquistado o Rio Open em 2024 ao lado de 🇨🇴 Nicolás Barrientos.

Ele também já fez história ao vencer o Australian Open de duplas mistas em 2023, ao lado da brasileira Luisa Stefani.

A união que deu certo 🏆

Foi apenas em meados de 2024 que Melo e Matos decidiram jogar juntos. A parceria começou a engrenar rapidamente, e os resultados apareceram.

Foram vice-campeões em Washington (2024) e Buenos Aires (2025) e conquistaram o ATP 250 de Stuttgart, que, até a semana passada, era o maior título da dupla. Mas nada se compara ao que aconteceu no Rio.

Com a conquista, os brasileiros somaram 500 pontos no ranking e já entraram na zona de classificação para o ATP Finals, subindo para a 6ª posição entre as melhores duplas da temporada.

O gosto especial de vencer “em casa”

Se para qualquer atleta vencer em seu país já é especial, para Matos e Melo a conquista do Rio Open teve um significado ainda maior.

Marcelo, que havia batido “na rede” em 2014 e 2023 com derrotas nas finais, não poupou as lágrimas ao falar do triunfo no RJ.

Já para Matos, foi a confirmação de que pode, sim, figurar entre os grandes nomes do tênis brasileiro.

A presença de João Fonseca, maior promessa do tênis nacional, na torcida, só deixou tudo ainda mais simbólico.

Se o presente já parece promissor, o futuro do tênis brasileiro pode ser ainda mais brilhante. O Rio Open tem novos donos. E eles falam português…

… Pelo menos nas duplas

Porque, no simples, o troféu ficou mesmo nas mãos de um hermano. Sebastián Báez não tomou conhecimento de 🇫🇷 Alexandre Muller, algoz de João Fonseca na competição, e venceu a partida por 2 sets a 0 (parciais de 6/2 e 6/3) em menos de 90 minutos de partida.

Com o triunfo, Báez se tornou o 1º bicampeão de simples da história do Rio Open, feito que nem Carlos Alcaraz e Rafael Nadal conseguiram.

NBA

Gregg Popovich não deve comandar mais o San Antonio Spurs nesta temporada

Nada que não possa piorar… Após a notícia bombástica da lesão de Victor Wembanyama na última quinta-feira, o San Antonio Spurs precisou lidar com outro duro golpe: Gregg Popovich não retornará antes do fim desta temporada.

Recuperando-se de um leve derrame sofrido em novembro de 2024, o futuro do treinador é incerto, o que preocupa a franquia quanto ao planejamento para os próximos anos.

• Na época, a expectativa era de uma plena recuperação após a reabilitação. Em uma atualização recente, o CEO da franquia afirmou que ele estava progredindo, mas não quis arriscar prazo para o retorno de Gregg.

“Tio Pop” é o treinador mais longevo da NBA, com 29 temporadas no currículo, líder de vitórias na liga (1.390 em temporada regular e 170 em playoffs), além de ser o comandante dos Spurs em todos os 5 títulos da franquia.

Aos 75 anos, a continuidade ou o fim da carreira de uma das maiores lendas da NBA agora passa por um momento de incertezas.

STAT

Americanos batem recorde e gastam mais de R$ 840 bilhões em apostas esportivas em 2024

Aquela fézinha de bilhões. Além de se divertirem com os esportes, agora os americanos querem ganhar dinheiro com eles.

Legalizado em 38 dos 50 estados do país, o mercado de apostas também alcançou uma marca expressiva de receita no ano passado: US$ 13,71 bilhões, representando um aumento de 25,4% em relação ao ano anterior.

Os principais polos de receitas com apostas foram:

1. New York: US$ 2,09 bilhões (R$ 11,92 bilhões)

2. Illinois: US$ 1,21 bilhão (R$ 6,90 bilhões)

3. New Jersey: US$ 1,14 bilhão (R$ 6,50 bilhões)

4. Ohio: US$ 899,7 milhões (R$ 5,13 bilhões)

5. Pennsylvania: US$ 782,1 milhões (R$ 4,46 bilhões)

O que chama a atenção é a ausência dos dois estados mais populosos dos EUA (Califórnia e Texas). Houve poucos avanços para a legalização das bets em ambos, mas os números atuais podem contribuir para a mudança.

Além disso, um dos fatores que podem impulsionar a liberação no estado texano está ligado ao desejo dos donos do Dallas Mavericks por uma nova arena e um complexo de cassinos, tendo já adquirido o terreno para as possíveis localizações.

O famoso ”dinheiro fácil”. Enquanto o valor apostado nos esportes só aumenta na terra do Tio Sam, os americanos têm deixado de investir em ações.

Nos estados em que as bets são legalizadas, os investimentos líquidos caíram 14% nos últimos 3 anos, além de que, para cada dólar gasto em apostas esportivas, há uma redução de US$ 2 em investimentos.

E quanto ao Brasil?

No mesmo período, as apostas esportivas movimentaram R$ 240 bilhões no Brasil, cerca de 3,5x menos que os americanos.

Contudo, é importante notar um dado relevante: enquanto a renda familiar média dos americanos é de US$ 6.215 (R$ 35.608), a do Brasil é de R$ 5.679.

TRENDING

Como a tensão política entre EUA e Canadá fez com que o hóquei quebrasse recorde de audiência

Para muito além do gelo. A decisão do torneio 4 Nations Face-Off de hóquei entre Canadá e Estados Unidos, na última quinta-feira, quebrou recorde ao se tornar a partida mais assistida da história da NHL nos Estados Unidos.

A decisão contou com uma média de 9,3 milhões de espectadores.

A partida vencida pelo Canadá, por 3 a 2, na prorrogação, ganhou contornos de batalha para além da rink - a pista de gelo - por rivalidade histórica e tensões políticas.

Tradicionalmente, o Canadá domina o esporte, mas os EUA têm equilibrado a disputa. Na fase classificatória, os americanos venceram os canadenses em um duelo marcado por 3 brigas em 9 segundos de jogo — veja aqui.

Mas, além disso, o contexto político também interferiu nos confrontos entre os países do norte do continente:

• Donald Trump chegou a afirmar que adoraria ver o Canadá como o 51º estado americano e chamou o primeiro-ministro vizinho de governador;

• Em resposta, Justin Trudeau comemorou efusivamente a vitória e disse nas redes sociais que os EUA não tomariam o país, nem o jogo dos canadenses.

A troca de farpas entre os chefes de Estado ajudou a reacender o espírito competitivo — e nacionalista — dos fãs de hóquei.

NBA e NFL querem pegar carona

Criada para substituir o All-Star Weekend, a 4 Nations Face-Off está sendo avaliada para ficar de vez no calendário da NHL.

Com tamanha audiência, NFL e NBA debatem possíveis alterações nos formatos dos seus jogos de estrelas, principalmente a de basquete, após a edição de 2025 ter tido a 2ª menor audiência da história.

Com o exemplo da 4 Nations, talvez a sugestão de Giannis Antetokounmpo do All Star Game ser um confronto de jogadores dos EUA contra atletas do restante do mundo seja a melhor opção, né?

CURTINHAS

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EXTRA

Campeão da Copa do Mundo de Futsal é suspenso por doping

❌ Fora de atividade por tempo indeterminado. Esta é a situação do pivô Ferrão, um dos maiores nomes do futsal mundial. O camisa #11 da Seleção Brasileira testou positivo para testosterona em um exame antidoping realizado pela FIFA em 4 de outubro, dois dias antes da final da Copa do Mundo.

A contraprova confirmou a presença da substância proibida, e o craque pode pegar de 2 a 4 anos de suspensão.

Ferrão, que fez história no Barcelona e foi eleito o melhor do mundo 3x, agora trabalha para reverter a punição. Já do lado da seleção, mesmo com toda a polêmica envolvendo o jogador, o Brasil não corre risco de perder o título.

Ficou curioso? Clique aqui e veja se você acertou a resposta.

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